1. |
O Cheiro do Medo
03:48
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O Cheiro do Medo (Dani Carmesim e Marcelo Rêgo)
O cão fareja o medo
E seu faro é certeiro
Não tem como disfarçar
O cheiro do medo
Susto, horror
Fobia, temor
Receio, pavor
A todo vapor
Estado de perigo
Aumenta o batimento cardíaco
Contração muscular
O corpo não para de suar
O cheiro do medo
O cheiro do medo
O medo tem cheiro
O medo tem medo
Do cheiro do medo
Estado de perigo
Aumenta o batimento cardíaco
Contração muscular
O corpo não para de suar
O cheiro do medo
O cheiro do medo
O medo tem cheiro
O medo tem medo
Do cheiro do medo
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2. |
Víbora
03:03
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Víbora (Dani Carmesim)
Por ironia perigosa
Segui os seus conselhos
E acabei me enforcando com a corda
Da minha própria língua
Sem perceber, mordi a isca
E no serpenteado dos seus passos
Como um rato, eu caí
No bote da víbora
Deslocou a mandíbula, abriu a boca pra mim
Seus dentes longos, curvados e afiados em mim
Destilando veneno em uma maldade sem fim
Me engoliu inteiro
Que triste foi meu fim
Me engoliu inteiro
Que triste foi meu fim
Por ironia afrontosa
Você não conseguiu me digerir
Eu sou espinho, sou amargosa
E o jogo acabou de virar pra mim
Desloquei minha mandíbula, abri minha boca, sorri
Meus dentes longos, curvados e afiados em ti
Destilando veneno em uma maldade sem fim
Te engoli ligeiro
Que triste foi seu fim
E eu, eu te engoli inteiro
Que triste foi seu fim
Te engoli inteiro, mesmo
Víbora, eu sou sim
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3. |
Libriana
04:09
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Libriana (Dani Carmesim)
Me apego, contudo, não vivo
Revivendo esse sentimento
Pois é, vou remando contra a maré
Contrariando qualquer expectativa
Sobre minha vida
Não sou de fazer confusão
Mas meu humor não segue padrão
Eu sou tão indecisa
Você vai querer ver o diabo
Mas não vai querer ver o meu senso de justiça
Você vai querer ver o diabo
Mas não vai querer ver o meu senso...
Libriana, em uma mão a balança
Mas sem essa de dois pesos e duas medidas
Libriana, a solidão te espanta
Por isso a ânsia de viver amores contínuos
Você vai querer ver o diabo
Mas não vai querer ver o meu senso de justiça
Você vai querer ver o diabo
Mas não vai querer ver o meu senso...
Libriana, em uma mão a balança
Mas sem essa de dois pesos e duas medidas
Libriana, a solidão te espanta
Por isso a ânsia de viver amores contínuos
Meu elemento é o ar
Meu lema é equilíbrio
Mas meu inferno astral é o meu amor atual
Ele é de virgem
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4. |
Gelo
02:33
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Gelo (Dani Carmesim)
Se você quer me causar algum tipo de dor
Eu sinto muito lhe informar
Mas o meu coração é um congelador
E ele vai pedrar tudo o que nele está
E esfriar o que tentar lhe esquentar
E eu vou soltar pela minha boca
Cubos de gelo nesse refrão
E eu vou soltar pela minha boca
Cubos de gelo nesse refrão
E ele vai petrificar minhas lágrimas pra eu não chorar
Gelificar meus lábios quando eu te beijar
E eu vou soltar na sua boca
Cubos de gelo nesse refrão
E eu vou soltar na sua boca
Cubos de gelo nesse refrão
E eu vou continuar tomando todas
E arrasando outro coração
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5. |
De Dentro Pra Fora
03:34
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De Dentro Pra Fora (Dani Carmesim)
Junto, separado, misturado
Eu sei que é tudo confuso
Mas no fundo o absurdo
Só é fato se você quiser assim ver
Você fez minha caveira pelos becos e ruas
Depois me jura amor pela vida inteira
Com seu sentimento de culpa
Eu sou um turbilhão na sua cabeça
Eu sou a droga que vicia de primeira
Eu vou lhe consumir pela vida inteira
E eu vou começar pelas suas veias
De dentro pra fora
Nas suas veias
De dentro pra fora
Nas suas veias
De dentro pra fora
Nas suas veias
O veneno se espalha
Você se deleita
De dentro pra fora
Nas suas veias
O veneno se espalha
Você se deleita
Eu sou tudo o que você mais ama e odeia
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6. |
Memória Queijo Coalho
03:08
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Memória Queijo Coalho (Dani Carmesim)
Sexta à noite
Tô à toa
Alguém liga pra mim
Vem timbora!
Não demora
Hoje a gente vai sair
Já tomei todas
Já dancei todas
Alguém traga um doce pra mim
Não me amola
Sai da minha cola
Amanhã cê liga pra mim
Se eu lembrar
Memória queijo coalho
Minha mente é um buraco
E você não está em mim
Se eu lembrar...
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7. |
Over and Over
02:16
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Over and Over (Dani Carmesim)
Over and over
Over and over
Over and over
Quanto sonho, mais me chamam de louca
Do you want to feel my pain?
Mas eu não sofro mais, e me finjo de boba
And now I'm free again
Eu não ligo mais, tanto faz, meu bem
I'm proud of who I am
Podem rir e até falar mal ou bem
You should try to understand
A estranheza até que me cai tão bem
I'm proud of who I am
Eu prefiro ser um Zé Ninguém
And I feel fine
Over and over
Over and over
Over and over
More I dream
More they’re call me crazy
Do you want to feel my pain?
But I don’t care
And I'm pretending that I'm a fool, baby
Wherever you are
Eu não ligo mais, tanto faz, meu bem
I'm proud of who I am
Podem rir e até falar mal ou bem
You should try to understand
A estranheza até que cai tão bem
Não dá mais
Pra aceitar
E dói demais tanto preconceito
Mesmo, mesmo
Eu não ligo mais, tanto faz, meu bem
I'm proud of who I am
Podem rir e até falar mal ou bem
You should try to understand
A estranheza até que me cai tão bem
I'm so proud of who I am
Eu prefiro ser um Zé Ninguém
And I feel fine
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8. |
Bolero Urbano
02:55
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Bolero Urbano (Dani Carmesim)
Não preciso do seu perdão
Eu mesma me absolvo
O fato da minha condenação
É ter um coração de louco
Ah, me deixo levar por sensações
Do meu corpo
Ah, me deixo levar, e no final
Não preciso da sua compaixão
Eu mesma por mim sofro
O fato da minha indignação
É que tudo o que eu dei de mim, foi pouco
Ah, me deixo levar por sensações
Do meu corpo
Ah, me deixo levar, e no final
Eu sofro
Ah, me deixo levar por sensações
Do meu corpo
Ah, me deixo levar, e no final
Eu sofro
Eu sofro
Eu sofro
Eu sofro
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9. |
A Bailarina
03:21
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A Bailarina (Dani Carmesim)
É difícil se sustentar
E usando uma perna só é que pior
Uma teima em querer voar
A outra do chão, não quer despregar
É difícil se equilibrar
E subindo na ponta do pé é que é pior
Mas é preciso saber encontrar
A leveza para levitar
Pés calçados, pés descalços
Todos tem que andar
Até mesmo a bailarina
Com o seu jeito peculiar
Ela treina todo dia
Pra não desequilibrar
Mas tá difícil harmonizar
A vida real com a vida de artista
Em um país que não valoriza
E que vê a arte como mera preguiça
Pés calçados, pés descalços
Todos tem que andar
Até mesmo a bailarina
Com o seu jeito peculiar
Ela treina todo dia
Pra não desequilibrar
Mas tá difícil harmonizar
A vida real com a vida de artista
Em um país que não valoriza
E que vê a arte como mera preguiça
É difícil se sustentar
E usando uma perna só é que pior
Uma teima em querer voar
A outra do chão não quer despregar
É difícil se equilibrar
E subindo na ponta do pé é que é pior
Mas é preciso saber encontrar
A leveza para levitar
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10. |
Hellcife
02:53
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Hellcife (Dani Carmesim)
Eu ando pelos cantos de uma Recife adormecida
Pistas sem carros, ruas com pessoas esquecidas
E agora eu também já faço parte
Dessa alegoria da solidão
Alegoria da falta de compreensão
Alegoria da solidão
Alegoria desse bloco das pessoas esquecidas
Recife, eu te amo e te odeio
Tu és minha sina pro meu desespero
Quem vê assim linda nem imagina
O teu lado sujo, tua fedentina
Que vai além dos mangues
Além dos rios e pontes
Além dos desmandes
E agora eu também já faço parte
Dessa alegoria da solidão
Alegoria da falta de compreensão
Alegoria da solidão
Alegoria desse bloco das pessoas esquecidas
Que vai além dos mangues
Além dos rios e pontes
Além dos desmandes
E agora eu também já faço parte
Dessa alegoria da solidão
Alegoria da falta de compreensão
Alegoria da solidão
Alegoria desse bloco das pessoas esquecidas
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11. |
Loop Infinito
02:23
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Loop Infinito (Dani Carmesim)
Esse mundo tá virado
De cabeça pra baixo
Quando a gente evolui
Um pouquinho
Retrocede num loop infinito
Será que estamos atados ao laço
Que nos puxa pra sessenta e quatro?
No loop infinito
Eu tento e não consigo
O ser humano entender
No loop infinito
Eu tento e não consigo
O ser humano entender
Vamos dar o reboot!
Vamos dar o reboot!
Vamos dar o reboot!
Vamos dar o reboot!
No loop infinito
Eu tento e não consigo
O ser humano entender
No loop infinito
Eu tento e não consigo
O ser humano entender
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12. |
Resumo da Ópera
02:50
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Resumo da Ópera (Dani Carmesim)
Esteticamente falando
Eu não sirvo pra você
Estaticamente afirmando
Eu quero que você vá se benzer
Intrinsecamente analisando
Comecei a perceber
Que estupidamente o ser humano
Só se importa com o seu bel-prazer
E o resumo da ópera é aquele clichê
Financeiramente falando
Eu sou um pobre pra você
E cordialmente desejando
Eu quero mais que você vá crescer
Estatisticamente, eu não permito
Ser um dado pra TV
Eu amo a cor da minha pele
O meu cabelo o meu corpo
E o que há em meu ser
E o resumo da ópera é aquele clichê
Coitadinho de nós
Loucos, fúteis, no fundo sós
O que nos importa é
Querer e ter poder
Poder pra ter querer
Querer poder pra ter
Coitadinho de nós
Loucos, fúteis, no fundo sós
O que nos importa é
Querer e ter poder
Poder pra ter querer
Querer poder pra ter
Coitadinho de nós
Loucos, fúteis, no fundo sós
O que nos importa é
Querer e ter poder
Querer poder pra quê?
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Dani Carmesim Recife, Brazil
Trabalhando de forma independente, autoral e até autobiográfica, a cantora e compositora pernambucana Dani Carmesim traz em seu projeto solo a realidade do seu dia a dia à tona, além de contar com inúmeras referências rítmicas em seu trabalho. O som da cantora é uma boa pedida pra quem busca um repertório com composições sinceras e que vai direto à alma. ... more
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